Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 30
Filter
1.
Psicol. ciênc. prof ; 43: e253358, 2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1448953

ABSTRACT

Este artigo realiza um percurso histórico das narrativas teóricas construídas pelas elites intelectuais brancas brasileiras sobre as relações raciais no campo psicológico, bem como os efeitos desse processo no desenvolvimento da psicologia enquanto ciência e profissão. Como a maioria de profissionais da área é branca em um país cuja maioria da população é negra, torna-se cada vez mais urgente e necessário revisitar tanto as bases da psicologia acerca das relações raciais quanto o modo como essas relações se dão no cotidiano, com vistas a construir caminhos para pensar teoria e prática comprometidas com a igualdade racial. Nesse sentido, tecem-se considerações sobre as narrativas teóricas acerca das relações raciais no campo científico brasileiro, destacando o lugar da psicologia nesse percurso. Em seguida, discutem-se as relações entre as perspectivas da realidade social e das produções de saberes nesse campo. Ainda mais especificamente no campo da psicologia, evidenciam-se os paradigmas que orientaram os estudos sobre as relações raciais na área e, por fim, aponta-se um caminho possível para a construção de uma ciência psicológica compromissada com a igualdade racial.(AU)


This paper presents a historical overview of the theoretical narratives constructed by white Brazilian intellectual elites about race relations within psychology and its the effects on the development of Psychology as a science and a profession. As psychology professionals are white, whereas the majority of the population is black, it is increasingly urgent and necessary to revisit the foundations of psychology on everyday life racial relations, towards a theory and practice committed to racial equality. The text presents considerations on the theoretical narratives about race relations in the Brazilian scientific field, highlighting the role played by psychology. It then discusses the relations between social reality and knowledge production in this field. Regarding psychology specifically, it highlights the paradigms that guided studies on race relations in the field and proposes a possible way to develop a psychological science committed to racial equality.(AU)


Este trabajo realiza un recorrido histórico sobre las narrativas teóricas construidas por las élites intelectuales brasileñas blancas sobre las relaciones raciales en el campo de la Psicología, y los efectos de este proceso en el desarrollo de la psicología como ciencia y profesión. Como la mayoría de los profesionales en el área son blancos en un país donde la mayoría de la población es negra, es cada vez más urgente y necesario revisar los fundamentos de la psicología sobre las relaciones raciales, y cómo son estas relaciones en la vida cotidiana, para que podamos construir teoría y práctica comprometidas con la igualdad racial. Primero, se reflexionará sobre las narrativas teóricas de las relaciones raciales en este campo científico brasileño, destacando el lugar de la psicología en este camino. Luego, se discutirán las relaciones entre las perspectivas sobre la realidad social y la producción de conocimiento en este campo. Aún más específicamente en el campo de la psicología, se resaltarán los paradigmas que guiaron los estudios sobre las relaciones raciales en el área y, finalmente, se señalará un posible camino en la construcción de una ciencia psicológica comprometida con la igualdad racial.(AU)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Psychology , Race Relations , Personal Narrative , Perceptual Distortion , Politics , Poverty , Prejudice , Psychoanalysis , Psychology, Social , Public Policy , Self Concept , Social Behavior , Social Class , Social Isolation , Social Justice , Social Perception , Social Problems , Social Sciences , Socialization , Socioeconomic Factors , Sociology , Stereotyping , Thinking , Unemployment , Universities , Genetic Variation , Violence , Black or African American , Body Image , Brazil , Career Mobility , Mental Health , Public Health , Women's Health , Cognitive Dissonance , Colonialism , Concentration Camps , Conflict, Psychological , Cultural Diversity , Feminism , Disaster Vulnerability , Democracy , Dehumanization , Commodification , Behavioral Research , Genetic Determinism , Education, Public Health Professional , Racial Groups , Black People , Discrimination, Psychological , Education , Ego , Health Status Disparities , Esthetics , Racism , Human Migration , Enslavement , Literacy , Social Segregation , Desegregation , Political Activism , Academic Success , Academic Failure , Ethnic Inequality , Social Privilege , Frustration , Respect , Psychological Distress , Public Nondiscrimination Policies , Right to Work , Empowerment , Social Comparison , Social Representation , Environmental Justice , Intersectional Framework , Ethnic and Racial Minorities , Citizenship , Diversity, Equity, Inclusion , Socioeconomic Disparities in Health , Residential Segregation , Antiracism , Guilt , Hierarchy, Social , Human Development , Human Rights , Individuation , Intelligence , Interpersonal Relations , Interprofessional Relations , Jurisprudence , Anger , Morale
2.
Article in English, Portuguese | LILACS, BDENF | ID: biblio-1524031

ABSTRACT

Objetivo: conhecer a visão de Enfermeiros-docentes da Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Pelotas sobre a educação das relações étnico-raciais no currículo de formação do Enfermeiro. Método: estudo de natureza qualitativa, exploratória e descritiva. Participaram 12 Enfermeiros-docentes da instituição em estudo. As entrevistas foram realizadas em ambiente virtual de março e abril de 2022. O conteúdo produzido foi transcrito na íntegra e tratado através da análise de conteúdo. A pesquisa seguiu todos os princípios éticos. Resultados: a educação das relações étnico-raciais não está no currículo do curso. Os participantes se sentem despreparados para um debate aprofundado sobre a temática. Também relatam que os entraves para a inserção no currículo estão associados à construção individual de cada docente e da sociedade brasileira. Considerações finais: se observa a necessidade uma ampliação no debate sobre a inserção da temática no currículo do curso e sua importância para a formação do profissional enfermeiro


Objectives: to know the vision of nurse-teachers from the College of Nursing of the Federal University of Pelotas about the education of ethnic-racial relations in the nurse training curriculum. Method : qualitative, exploratory and descriptive study. Twelve nurse-teachers from the institution under study participated. The interviews were conducted in a virtual environment in March and April 2022. The content produced was transcribed in full and treated through content analysis. The research followed all ethical principles. Results: education of ethnic-racial relations is not in the course curriculum. The participants feel unprepared for an in-depth debate on the theme. They also report that the obstacles for its insertion in the curriculum are associated with the individual construction of each teacher and of Brazilian society. Final considerations: it is observed that there is a need to expand the debate about the insertion of the theme in the course curriculum and its importance for the training of nursing professionals


Objetivos: conocer la visión de los enfermeros-docentes de la Facultad de Enfermería de la Universidad Federal de Pelotas sobre la educación de las relaciones étnico-raciales en el currículo de formación del enfermero. Método: estudo de natureza qualitativa, exploratoria y descritiva. Participaron 12 enfermeros-docentes de la institución en el estudio. Las entrevistas se realizaron en un entorno virtual en marzo y abril de 2022. El contenido producido se transcribió en su totalidad y se trató mediante un análisis de contenido. La investigación siguió todos los principios éticos. Resultados: la educación de las relaciones étnico-raciales no está en el plan de estudios. Los participantes no se sienten preparados para un debate en profundidad sobre el tema. También informaron que los obstáculos para la inserción del tema en el currículo están asociados a la construcción individual de cada profesor y a la sociedad brasileña. Consideraciones finales: es necesario ampliar el debate sobre la inserción del tema en el currículo del curso y su importancia para la formación de los profesionales de enfermería


Subject(s)
Humans , Female , Adult , Middle Aged , Aged , Young Adult , Race Relations , Curriculum , Education, Nursing
3.
Psicol. soc. (Online) ; 35: e275159, 2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1521412

ABSTRACT

Resumo No presente manuscrito narramos em ficção experiências e questionamentos disruptivos que saboreamos com nossas corpas no processo de invenção e criação desse dossiê, que escuta e compartilha uma gama de possibilidades de "usos" do conceito de poder e de modos de subjetivação, seja na compreensão/vivência das relações raciais, na produção de estratégias de cuidado e de modos de existência de pessoas e comunidades negras, seja no enfrentamento ao racismo e às violências produzidas pela branquitude e pelos variados processos de atualização da lógica colonial. Caos-mundo é a encruzilhada, é a voz de criação, que protagoniza e fia conceitos diante de questionamentos sobre a Psicologia Social e do modo como tem trombado com a luta antirracista. Desde arte-fatos científicos, apresentamos o conjunto de artigos que constituem esse dossiê.


Abstract In this manuscript we narrate in fiction disruptive experiences and questions that we savored with our bodies in the process of invention and creation this dossier, which listens to and shares a range of possible "uses" of the concept of power and modes of subjectivation, in the understanding/experience of racial relations, in the production of care strategies and ways of existence for black people and communities, whether in confronting racism and the violence produced by whiteness and the varied processes of updating colonial logic. Chaos-world is the crossroads, it is the voice of creation, which leads and spins concepts in the face of questions about Social Psychology and the way it has collided with the anti-racist struggle. From scientific art-facts, we present the set of articles that constitute this dossier.


Resumen En este manuscrito narramos en ficción experiencias y preguntas disruptivas que saboreamos con nuestros cuerpos en el proceso de invención y creación de este dossier, que escucha y comparte un abanico de posibles "usos" del concepto de poder y modos de subjetivación, ya sea en la comprensión/vivencia de las relaciones raciales, en la producción de estrategias de cuidado y modos de existencia para las personas y comunidades negras, ya sea en la lucha contra el racismo y la violencia producida por la blanquitud y los variados procesos de actualización de las lógicas coloniales. Caos-mundo es la encrucijada, es la voz de la creación, que lidera y hila conceptos ante los interrogantes sobre la psicología social y su forma de chocar con la lucha antirracista. A partir de arte-factos científicos, presentamos el conjunto de artículos que componen este dossier.


Subject(s)
Antiracism , Race Relations/psychology
4.
Psicol. esc. educ ; 27: e243705, 2023.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1529253

ABSTRACT

Este artigo problematiza os efeitos da judicialização da evasão escolar na vida de alunas-mães citadas nos processos judiciais por abandono intelectual, instaurados em uma comarca do sul do Paraná, em 2018. Utiliza como aporte teórico os estudos foucaultianos, de desigualdade de gênero e raça. As fontes de dados são o Questionário Evasão Escolar e dados dos históricos escolares e das matrículas, empreendendo uma análise interseccional dos marcadores sociais raça e gênero. Os resultados encontrados indicam um percurso de reprovações e desistências anteriores à maternidade e à judicialização da evasão escolar, escondendo um longo processo de fracasso escolar, que resultou na expulsão. Os processos judiciais reforçam os deslocamentos das biopolíticas para as alunas grávidas e com filhos/as, produzindo a desigualdade de gênero e raça no espaço escolar, e evidenciam a fragilidade das políticas públicas que garantam, de fato, o direito à educação para as alunas-mães.


Este artículo analiza los efectos de la judicialización del absentismo escolar en la vida de las estudiantes-madres mencionados en los procesos judiciales por abandono intelectual, instituidas en una región del sur de Paraná, en 2018. Se utiliza como aporte teórico los estudios foucaultianos y de desigualdad de género y raza. Las fuentes de datos son el Cuestionario de Evasión Escolar y los datos de los registros escolares y la matrícula, realizando un análisis interseccional de los marcadores sociales raza y género. Los resultados encontrados indican una trayectoria de reprobaciones y abandonos anteriores a la maternidad y a la judicialización del absentismo escolar, escondiendo un largo proceso de fracaso escolar, que derivó en la expulsión. Las demandas refuerzan el desplazamiento de la biopolítica para estudiantes embarazadas y con hijos pequeños, produciendo desigualdad de género y raza en el espacio escolar, y evidencian la fragilidad de las políticas públicas que garantizan, de hecho, el derecho a la educación de las madres estudiantes.


This article problematizes the judicialization effects of dropout in the lives of student-mothers cited in legal proceedings for intellectual abandonment, filed in a region in the south of Paraná, in 2018. It uses Foucauldian studies of gender and race inequality as a theoretical contribution. The data sources are the School Evasion Questionnaire and data from school transcripts and enrollments, undertaking an intersectional analysis of the social markers of race and gender. The results found indicate a course of failures and dropouts prior to motherhood and the judicialization of school dropout, hiding a long process of school failure, which resulted in expulsion. Judicial processes reinforce the displacement of biopolicies for pregnant students and those with children, producing gender and racial inequality in the school space, and highlight the fragility of public policies that guarantee, in fact, the right to education for students-mothers.


Subject(s)
Student Dropouts , Parenting , Racial Groups , Gender Identity , Mothers
5.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 39(6): e00188122, 2023. tab
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1447764

ABSTRACT

Abstract: This cross-sectional study aimed to identify the association between self-reported oral health status and a wealth index among white and non-white older adults in Brazil. Data from individual assessments of 9,365 Brazilians aged 50 years or older were analyzed. Poisson regression models were performed to estimate the prevalence ratio between wealth index and self-reported oral health among whites and non-whites adjusted for intermediate and proximal determinants. The total prevalence of poor self-reported oral health on white and non-white individuals was 41.6% (95%CI: 40.0-43.4) and 48% (95%CI: 47.1-49.8) respectively. The adjusted analysis showed that, for whites, the wealth index is associated with self-reported oral health since individuals in the 3rd, 4th, and 5th quintiles have 25% (PR = 0.75; 95%CI: 0.65-0.88), 20% (PR = 0.80; 95%CI: 0.67-0.95), and 39% (PR = 0.61; 95%CI: 0.50-0.75) lower prevalence of poor self-reported oral health than those in the poorest quintile. For non-white individuals, the wealth index is associated with self-reported oral health only for those in the 5th quintile, with 25% (PR = 0.85; 95%CI: 0.72-0.99) lower prevalence of poor self-reported oral health than those in the poorest quintile. The wealth index showed different effects on self-reported oral health among whites and non-whites. Socioeconomic status indicators may reflect racial inequalities due to the historical legacy of institutional discrimination. This study highlights the importance of developing policies to combat racial inequities and how these can contribute to better oral health conditions for the older Brazilian population.


Resumo: Este estudo transversal teve como objetivo identificar a associação entre o estado de saúde bucal autorreferida e o índice de riqueza entre idosos brancos e não brancos no Brasil. Foram analisados dados de avaliações individuais de 9.365 brasileiros com 50 anos ou mais. Foram utilizados modelos de regressão de Poisson para estimar a razão de prevalência entre o índice de riqueza e a saúde bucal autorreferida entre brancos e não brancos, ajustada para determinantes intermediários e proximais. A prevalência total de autopercepção de saúde bucal ruim em indivíduos brancos e não brancos foi de 41,6% (IC95%: 40,0-43,4) e 48% (IC95%: 47,1-49,8), respectivamente. A análise ajustada mostrou que, para indivíduos brancos, o índice de riqueza está associado à saúde bucal autorreferida para indivíduos do 3º, 4º e 5º quintis com 25% (RP = 0,75; IC95%: 0,65-0,88), 20% (PR = 0,80; IC95%: 0,67-0,95) e 39% (PR = 0,61; IC95%: 0,50-0,75) menor prevalência de saúde bucal autorreferida ruim do que aqueles no quintil mais pobre. Para indivíduos não brancos, o índice de riqueza está associado à saúde bucal autorreferida apenas para aqueles no 5º quintil, com 25% (RP = 0,85; IC95%: 0,72-0,99) menor prevalência de saúde bucal autorreferida ruim do que aqueles no quintil mais pobre. O índice de riqueza mostrou diferentes efeitos sobre a saúde bucal autorreferida entre indivíduos brancos e não brancos. Os indicadores de status socioeconômico podem refletir desigualdades raciais devido ao legado histórico da discriminação institucional. Este estudo destaca a importância do desenvolvimento de políticas de combate às iniquidades raciais e como elas podem contribuir para melhores condições de saúde bucal na população brasileira idosa.


Resumen: Este estudio transversal tuvo como objetivo identificar la asociación entre el estado de salud bucal autorreportada y el índice de riqueza entre ancianos blancos y no blancos en Brasil. Se analizaron datos de evaluaciones individuales de 9.365 brasileños de 50 años o más. Se utilizaron modelos de regresión de Poisson para estimar la relación de prevalencia entre el índice de riqueza y la salud bucal autorreportada entre blancos y no blancos, ajustada para determinantes intermedios y proximales. La prevalencia total de autopercepción de mala salud bucal en individuos blancos y no blancos fue de 41,6% (IC95%: 40,0-43,4) y 48% (IC95%: 47,1-49,8), respectivamente. El análisis ajustado mostró que, para los individuos blancos, el índice de riqueza está asociado con salud bucal autorreportada para individuos en los quintiles 3, 4 y 5 con 25% (RP = 0,75; IC95%: 0,65-0,88), 20% (RP = 0,80; IC95%: 0,67-0,95) y 39% (RP = 0,61; IC95%: 0,50-0,75) menor prevalencia de salud bucal autorreportada mala que aquellos en el quintil más pobre. Para las personas que no son blancas, el índice de riqueza se asocia con salud bucal autorreportada solo para aquellos en el quintil 5, con un 25% (PR = 0,85; IC95%: 0,72-0,99) de menor prevalencia de salud bucal autorreportada mala que aquellos en el quintil más pobre. El índice de riqueza mostró diferentes efectos sobre la salud bucal autorreportada entre individuos blancos y no blancos. Los indicadores de estatus socioeconómico pueden reflejar desigualdades raciales debido al legado histórico de la discriminación institucional. Este estudio destaca la importancia del desarrollo de políticas de combate a las inequidades raciales y cómo ellas pueden contribuir para mejores condiciones de salud bucal en la población brasileña anciana.

6.
Rev. Psicol., Divers. Saúde ; 11(1)jan. 2022. ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1417746

ABSTRACT

O presente artigo tem o objetivo de relatar a experiência de criação da Liga Acadêmica de Relações Raciais na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, uma instituição de ensino da cidade de Salvador, Bahia. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa e descritiva, tendo como procedimento o relato de experiência a partir dos registros de reuniões e das reflexões coletivas das autoras/es que vivenciaram os dois primeiros anos do percurso do grupo iniciado em 2016. Como resultado, considera-se a construção da LARR uma experiência que gerou movimentos importantes na instituição de ensino a qual pertence, por visibilizar e ampliar o diálogo entre o corpo docente e discente de um curso de Psicologia, em um contexto cujo, alunas/os, docentes e demais gestores são em sua maioria, brancos. Além disso, em pouco tempo foi possível cumprir os objetivos propostos em seu estatuto.


This article aims to report the experience of creating the Academic League of Race Relations at the BAHIANA ­ School of Medicine and Public Health, an educational institution in the city of Salvador, Bahia, Brasil. This is a study with a qualitative and descriptive approach, having as procedure reporting experience from the meeting records and the collective reflections of the authors who experienced the first two years of the group's journey, which started in 2016. As a result, the construction of LARR is considered an experience that generated important movements to the educational institution which it belongs, by making visible and amplifying the dialogue between the faculty and the student body of the Psychology course, in a context whose students, professors and other managers are mostly white. Furthermore, in a short time it was possible to achieve the objectives suggested in its statute.


Este artículo tiene como objetivo relatar la experiencia de creación de la Liga Acadêmica de Relações Raciais na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública (Liga Académica de Relaciones Raciales en la Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública), una institución de enseñanza en la ciudad de Salvador, Bahía. Se trata de un estudio con abordaje cualitativo y descriptivo, utilizando como procedimiento el relato de experiencia a partir de los registros de encuentros y reflexiones colectivas de los autores que vivieron los primeros dos años de la trayectoria del grupo iniciada en 2016. Como resultado, se considera que la construcción de la LARR fue una experiencia que generó importantes movimientos en la institución educativa a la que pertenece, por visibilizar y ampliar el diálogo entre docentes y estudiantes de una carrera de Psicología, en un contexto en el que estudiantes, profesores y demás directivos son mayoritariamente blancos. Además, en poco tiempo se logró cumplir con los objetivos propuestos en su estatuto.


Subject(s)
Race Relations , Schools , Records
7.
Rev. polis psique ; 11(1): 183-203, jan.-abr. 2021. ilus
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1289919

ABSTRACT

Nas últimas décadas, tem crescido a interpelação das teorizações feministas a respeito das invisibilizações de determinadas opressões em suas produções. Esse tensionamento parte, especialmente, de feministas e mulheres negras, indígenas, periféricas, que têm endereçado questionamentos e levantado problemas epistemológicos à produção hegemônica e branca do campo dos estudos feministas. Neste artigo, recuperamos o percurso de algumas dessas questões para indagar sobre práticas feministas que têm sido conduzidas na academia e nos ativismos, e daremos destaque às discussões que analisam a pouca centralidade da discussão racial feita nos feminismos hegemônicos. Para tanto, percorreremos os trabalhos de autoras dos feminismos negros, interseccionais e decoloniais, acompanhando-as no trabalho de crítica e contraposição às opressões intragênero que se encontram nos feminismos. Traremos, ainda, algumas cenas e reflexões em que as questões aqui articuladas ganham corpo.


In the last decades, there has been a growing demand for feminist theorizations regarding the invisibilization of certain oppressions in their productions. This tension comes mainly from feminists and black, indigenous, peripheral women, who have addressed questions and raised epistemological problems to the hegemonic and white production in the field of feminist studies. In this article, we retrieve the path of some of these questions to inquire about feminist practices that have been conducted in academia and activism, and we will highlight the discussions that analyze the little centrality of the racial discussion made in hegemonic feminisms. Therefore, we will go through the works of authors of black, intersectional and decolonial feminisms, accompanying them in the work of criticism and opposition to the intra-gender oppressions found in feminisms. We will also bring some scenes and reflections in which the questions articulated here take shape.


En las últimas décadas ha habido una creciente demanda de teorizaciones feministas sobre la invisibilización de ciertas opresiones en sus producciones. Esta tensión proviene principalmente de feministas y mujeres negras, indígenas, periféricas, que han abordado interrogantes y planteado problemas epistemológicos a la producción hegemónica y blanca en el campo de los estudios feministas. En este artículo, recuperamos el recorrido de algunas de estas preguntas para indagar sobre las prácticas feministas que se han realizado en la academia y el activismo, y destacaremos las discusiones que analizan la poca centralidad de la discusión racial realizada en los feminismos hegemónicos. Por tanto, pasaremos por los trabajos de autores de feminismos negros, interseccionales y decoloniales, acompañándolos en el trabajo de crítica y oposición a las opresiones intragénero que se encuentran en los feminismos. Traeremos también algunas escenas y reflexiones en las que se concretan las preguntas aquí articuladas.


Subject(s)
Feminism , Racism , Race Relations , Sexism
8.
Rev. Psicol., Divers. Saúde ; 9(4): 433-441, Dez. 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1281926

ABSTRACT

O presente artigo tem o objetivo de relatar a experiência de criação da Liga Acadêmica de Relações Raciais na Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública, uma instituição de ensino da cidade de Salvador, Bahia. Trata-se de um estudo de abordagem qualitativa e descritiva, tendo como procedimento o relato de experiência a partir dos registros de reuniões e das reflexões coletivas das autoras/es que vivenciaram os dois primeiros anos do percurso do grupo iniciado em 2016. Como resultado, considera-se a construção da LARR uma experiência que gerou movimentos importantes na instituição de ensino a qual pertence, por visibilizar e ampliar o diálogo entre o corpo docente e discente de um curso de Psicologia, em um contexto cujo, alunas/os, docentes e demais gestores são em sua maioria, brancos. Além disso, em pouco tempo foi possível cumprir os objetivos propostos em seu estatuto.


This article aims to report the experience of creating the Academic League of Race Relations at the BAHIANA ­ School of Medicine and Public Health, an educational institution in the city of Salvador, Bahia, Brasil. This is a study with a qualitative and descriptive approach, having as procedure reporting experience from the meeting records and the collective reflections of the authors who experienced the first two years of the group's journey, which started in 2016. As a result, the construction of LARR is considered an experience that generated important movements to the educational institution which it belongs, by making visible and amplifying the dialogue between the faculty and the student body of the Psychology course, in a context whose students, professors and other managers are mostly white. Furthermore, in a short time it was possible to achieve the objectives suggested in its statute.


Subject(s)
Psychology , Students , Racism
9.
Motrivivência (Florianópolis) ; 32(63): [1-17], Jul. 2020.
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1148054

ABSTRACT

Este ensaio objetiva abordar a relação entre esporte e a questão racial, com reflexo nas práticas profissionais das Ciências do Esporte. Consideramos que essa relação é deturpada por estereótipos até os dias atuais com explicações pseudo-científicas, reducionismos filosóficos, teóricos e operacionais, inválidos e insustentáveis nas suas apropriações, porém raramente são desafiados de forma eficaz. Sugerimos o desenvolvimento de um trabalho orientado por princípios inclusivistas que permitam uma pedagogia do corpo no esporte, produzida no interior das relações sociais, com ações mais abrangentes e preocupadas com a diversidade humana.


This essay aims to discuss the relationship between sport and the racial question, with reflection on the professional practices of Sport Sciences. We consider this relationship to be distorted by stereotypes to the present day with pseudo-scientific explanations, philosophical, theoretical and operational reductions, invalid and unsustainable in their appropriations, but rarely are effectively challenged. We suggest a shift of conceptions to the development of a work guided by the principles of coeducation and regionalism, with integration/inclusion and situations of respect, that allows a pedagogy of the body in the sport, produced within social relations, with more comprehensive and preoccupied actions with human diversity.


Este ensayo tiene el objetivo abordar la relación entre deporte y la cuestión racial, con reflejo en las prácticas profesionales de las Ciencias del Deporte. Consideramos que esta relación es distorsionada por estereotipos hasta los días actuales con explicaciones pseudo-científicas, reduccionismos filosóficos, teóricos y operativos, inválidos e insostenibles en sus apropiaciones, pero rara vez son desafiados de forma eficaz. Se sugiere un desplazamiento de concepciones para el desarrollo de un trabajo orientado por los principios de la coeducación y regionalismo, con integración/inclusión y situaciones de respeto, que permita una pedagogía del cuerpo en el deporte, producida en el interior de las relaciones sociales, con acciones más amplias y preocupadas con la diversidad humana.

10.
Rev. polis psique ; 10(2): 33-52, 2020.
Article in Portuguese | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1103128

ABSTRACT

Este artigo decorre de uma pesquisa de doutorado que investigou a noção de experiência nos artigos sobre a Gestão Autônoma da Medicação no Brasil publicados entre 2011 e 2018. Nele, aborda-se um dos aspectos evidenciados pela pesquisa: a discussão da noção de experiência a partir da perspectiva decolonial, na companhia de autores como Achille Mbembe, Gayatri Spivak e Conceição Evaristo, com o objetivo de aproximar tal discussão das particularidades que dizem respeito à população brasileira quanto ao tema das subalternidades e das relações raciais. Os resultados apontam para a invisibilidade e o silenciamento a respeito de tais questões na produção referente à estratégia GAM durante o período mencionado. Ao mesmo tempo, são localizadas passagens onde os usuários fazem resistência e apresentam saídas para enfrentar a opressão. Assim, reconhece-se na GAM um potencial antirracista que pode vir a se fortalecer.


This article stems from a doctoral research that investigated the notion of experience in the articles on Autonomous Medication Management in Brazil published between 2011 and 2018. In it, one of the aspects highlighted by the research is discussed: the discussion of the notion of experience from the decolonial perspective, in the company of authors such as Achille Mbembe, Gayatri Spivak and Conceição Evaristo, with the aim of bringing this discussion closer to the particularities that concern the Brazilian population on the subject of subalternities and race relations. The results point to invisibility and silencing about such issues in the GAM strategy during the period mentioned. At the same time, passages are located where users resist and present exits to face oppression. Thus, we recognize in GAM an anti-racist potential that can be strengthened.


Este artículo se deriva de una investigación doctoral sobre la noción de experiencia en los artículos de la Gestión Autónoma de la Medicación en Brasil publicados entre 2011 y 2018. En él, se discute uno de los aspectos destacados por la investigación: la discusión de la noción de experiencia desde la perspectiva descolonial, en compañía de autores como Achille Mbembe, Gayatri Spivak y Conceição Evaristo con el objetivo de acercar esta discusión a las particularidades que preocupan a la población brasileña en materia de subalternidades y relaciones raciales. Los resultados apuntan a la invisibilidad y al silencio sobre tales problemas en la estrategia GAM durante el período mencionado. Al mismo tiempo, los pasajes se ubican donde los usuarios resisten y presentan salidas para enfrentar la opresión. Por lo tanto, reconocemos en la GAM potencial antirracista que se puede fortalecer.


Subject(s)
Patient Participation , Race Relations , Mental Health , Brazil , Canada , Cross-Cultural Comparison , Mental Disorders/drug therapy
11.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 72(spe): 66-79, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1149124

ABSTRACT

Virgínia Leone Bicudo, mulher negra paulistana nascida nos anos de 1910, foi uma personagem muito atuante no campo da educação sanitária, ciências sociais e psicanálise. Sua dissertação de mestrado, defendida na década de 1940 sob o título "Estudo de Atitudes Raciais de Pretos e Mulatos em São Paulo", foi o primeiro trabalho sobre o tema das relações raciais defendido em uma universidade brasileira. Sua pesquisa teve caráter inovador, visto que mostrou haver preconceito de cor independente do preconceito de classe, contrário ao que se acreditava à época. O presente trabalho resgata os achados e conclusões do estudo de Virgínia, utilizando para isso a técnica de Análise de Núcleos de Sentido a fim de trazer as falas dos entrevistados que foram mais representativas das conclusões apontadas pela autora. Objetivamos com isso contribuir com futuras retomadas sobre os achados de Virgínia que demostram enorme atualidade, apesar de passados mais de 70 anos.


Virgínia Leone Bicudo, a black woman from São Paulo born in 1910, was a very active character in the field of health education, social sciences and psychoanalysis. Her master's dissertation, defended in the 1940s under the title 'Study of Racial Attitudes of Blacks and Mulattoes in São Paulo', was the first work about race relations defended at a Brazilian university. Her research had an innovative character, since it showed that there is color prejudice independent of class prejudice, contrary to what was believed at the time. The present work rescues the findings and conclusions of the study of Virgínia, using for this the technique of Analysis of Nuclei of Sense in order to bring the speeches of the interviewees that were more representative of the conclusions pointed out by the author. With this, we aim to contribute to future resumes on the findings of Virgínia, which show enormous relevance despite having passed more than 70 years.


Virgínia Leone Bicudo, negra paulista nacida en 1910, fue un personaje muy activo en el campo de la educación para la salud, las ciencias sociales y el psicoanálisis. Su tesis de maestría, defendida en la década de 1940 con el título 'Estudio de las actitudes raciales de negros y mulatos en São Paulo', fue el primer trabajo sobre el tema de las relaciones raciales defendido en una universidad brasileña. Su investigación tuvo un carácter innovador, ya que mostró que hay prejuicio de color independiente del prejuicio de clase, contrario a lo que se creía en ese momento. El presente trabajo rescata los hallazgos y conclusiones del estudio de Virginia, utilizando para ello la técnica de Análisis de Núcleos de Sentido con el fin de acercar los discursos de los entrevistados más representativos de las conclusiones señaladas por el autor. Con esto, pretendemos contribuir a futuros currículums sobre los hallazgos de Virginia, que muestran enorme relevancia a pesar de más de 70 años después.


Subject(s)
Psychology/history , Race Relations , Black People
12.
Arq. bras. psicol. (Rio J. 2003) ; 72(spe): 170-184, 2020.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1149131

ABSTRACT

Neste trabalho, analisamos os processos de subjetivação de mulheres com status de refugiadas africanas no Brasil. Para tanto, utilizamos o conceito de universo institucional de refúgio para interpelar o debate sobre o fluxo de pessoas solicitantes de refúgio no contexto brasileiro nos últimos anos. Partimos de uma contextualização histórica sobre as relações raciais no Brasil e de questões dos trânsitos migratórios tais como se configuram hoje nas agendas econômicas e políticas para discutir os processos de subjetivação das interlocutoras desta pesquisa. Nesse sentido, propomos algumas reflexões acerca das formas de institucionalização que impactam diretamente nas relações de mulheres advindas de países africanos integradas como refugiadas na sociedade brasileira, a partir de entrevistas semiestruturadas realizadas com duas mulheres migrantes.


This paper analyzes the subjectivation processes of women with African refugee status in Brazil. For that, it uses the concept of institutional universe of refuge to challenge the debate on the flow of people requesting refuge in the Brazilian context in recent years. It starts from a historical contextualization about race relations in Brazil and from issues of migratory transits as they are configured today in the economic and political agendas to discuss the processes of subjectification of the interlocutors of this research. In this sense, it proposes some reflections on the forms of institutionalization that directly impact on the relations of women from African countries integrated as refugees in Brazilian society, based on semi-structured interviews with two migrant women.


En este artículo analizamos los procesos de subjetivación de mujeres con estatus de refugiadas africanas en Brasil. Para ello, utilizamos el concepto de universo institucional de refugio para cuestionar el debate sobre el flujo de personas que solicitan refugio en el contexto brasileño en los últimos años. Partimos de una contextualización histórica sobre las relaciones raciales en Brasil y de los temas de tránsitos migratorios tal como se configuran hoy en las agendas económicas y políticas para discutir los procesos de subjetivación de los interlocutores de esta investigación. En este sentido, proponemos algunas reflexiones sobre las formas de institucionalización que impactan directamente en las relaciones de las mujeres de países africanos integradas como refugiadas en la sociedad brasileña, a partir de entrevistas semiestructuradas con dos mujeres migrantes.


Subject(s)
Race Relations , Refugees , Transients and Migrants , Women , Black People , Policy , Brazil
13.
Psicol. ciênc. prof ; 40(spe): e230057, 2020.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1155158

ABSTRACT

Resumo O presente trabalho tem como objetivo contribuir teoricamente para uma abordagem psicológica das relações raciais. Com base em contribuições das psicologias social e cultural, da sociologia e dos estudos culturais e pós-coloniais pautadas no construcionismo social, este ensaio apresenta uma discussão sobre as relações entre corpo, cultura e subjetividade. Além disso, aborda as maneiras pelas quais essas três dimensões da existência humana são mutuamente construídas, assim como as relações de poder que permeiam tais construções em contextos pós-coloniais. Mais especificamente, utilizamos o corpo humano como ponto de partida para tecer reflexões teóricas acerca dos processos de subjetivação de sujeitos racializados, propondo um movimento de desnaturalização daquilo que nos estudos críticos sobre raça é chamado de "normatividade branca". A discussão apresentada girou em torno da hipótese de que pessoas que compartilham de um conjunto de pressupostos socioculturais construídos a partir de experiências comuns, como corpos racializados, costumam reproduzir formas de ser, estar e atuar no mundo consistentes com tais pressupostos. Essas formas de ser, estar e atuar, por suas vezes, funcionam como mecanismos de promoção e manutenção de conjuntos particulares de expressões psicológicas. Por fim, consideramos que reconhecer a dimensão subjetiva da existência humana como processos culturalmente situados, assim como a impossibilidade de dissociarmos tais processos dos lugares sociais que ocupamos em virtude dos marcadores sociais personificados por nossos corpos, é reconhecer que sociedades racializadas produzem não apenas corpos racializados mas também subjetividades racializadas.


Abstract This paper provides theoretical contributions to a psychological approach to race relations. Based on social and cultural psychology, sociology, and postcolonial and cultural studies, and adopting a social constructionist perspective, this article discusses the association between body, culture, and subjectivity. It looks at the ways these three dimensions of human existence are mutually constructed, as well as the power dynamics shaping these constructions in postcolonial contexts. More specifically, we use the human body as a starting point to develop theoretical reflections about the subjective processes experienced by racialized bodies, proposing a denaturalization movement regarding the phenomenon of "white normativity", as is called in critical studies on race. The discussion revolves around the hypothesis that people who share a set of socio-cultural assumptions built as a result of their common experiences as racialized bodies often reproduce ways of being and acting in the world that are consistent with such assumptions. These forms of being and acting in the world, in turn, function as mechanisms to promote and maintain particular sets of psychological expressions. Lastly, we conclude that recognizing the subjective dimension of our existence as culturally situated processes (as well as the impossibility of decoupling such processes from the social space we occupy by virtue of the social markers embodied by our bodies) means to acknowledge that racialized societies produce not only racialized bodies, but also racialized subjectivities.


Resumen Este texto tuvo como objetivo contribuir teóricamente con un enfoque psicológico sobre las relaciones raciales. Con base en los aportes de las psicologías social y cultural, de la sociología, de los estudios culturales y poscoloniales, este ensayo presenta una discusión sobre las relaciones entre cuerpo, cultura y subjetividad. Además, aborda las maneras por las cuales esas tres dimensiones de la existencia humana son mutuamente construidas, así como las relaciones de poder que permean tales construcciones en contextos poscoloniales. Específicamente, utilizamos el cuerpo humano como punto de partida para tejer reflexiones teóricas acerca de los procesos de subjetivación de sujetos racializados, proponiendo un movimiento de desnaturalización de aquello que, en los estudios críticos sobre raza, llamamos de "normatividad blanca". La discusión presentada plantea la hipótesis de que las personas comparten un conjunto de presupuestos socioculturales, construidos en experiencias comunes como cuerpos racializados, que reproducen formas de ser, estar y actuar en el mundo y que son consistentes con tales presupuestos. Esas formas de ser, estar y actuar funcionan como mecanismos de promoción y mantenimiento de conjuntos particulares de expresiones psicológicas. Finalmente, consideramos que reconocer la dimensión subjetiva de la existencia humana como procesos culturalmente situados, así como la imposibilidad de disociarnos tales procesos del lugar social que ocupamos en virtud de los marcadores sociales personificados por nuestros cuerpos, es reconocer que sociedades racializadas producen no solo cuerpos racializados, sino también subjetividades racializadas.


Subject(s)
Humans , Personality , Psychology , Race Relations , Power, Psychological , Human Body , Culture , Societies , Virtues , Movement , Persons
14.
Rev. bras. epidemiol ; 22: e190036, 2019. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1003490

ABSTRACT

RESUMO: Introdução: A densidade racial ainda não foi explorada nos estudos sobre desigualdades raciais no Brasil. Este estudo identifica categorias de densidade racial para as cidades brasileiras e descreve a situação de vida e saúde nessas categorias nos anos dos Censos Demográficos de 2000 e 2010. Método: Estudo ecológico em que a informação de cor/raça nos dois últimos censos foi usada para calcular a densidade racial (proporçãode pessoas do mesmo grupo racial) nas cidades brasileiras em cada ano. Criaram-se quatro categorias de densidade racial (parda; mistos, mas com maioria negra; branca; e mistos, mas com maioria branca).Paraquais foram descritos indicadores socioeconômicos, demográficos e de saúde. Resultados: As categorias de densidade racial captaram desigualdades importantes ao longo dos censos e apontaram a permanência de piores condições de vida e saúde nas cidades formadas por pardos e mistos, mas com maioria negra, e melhores onde predominaram brancos. As cidades predominadas por pardos e mistos, mas com maioria negra, em relação às demais, apresentam, nos dois censos, estrutura etária mais jovem, piores índices de desenvolvimento humano, maior vulnerabilidade social, concentração de renda, mortalidade infantil e prematura (< 65 anos) e menor esperança de vida de seus moradores. Discussão: Semelhantemente a outros países, a densidade racial espelhou desigualdades na situação de vida e saúde no Brasil, bem como defasagem temporal entre suas cidades. Conclusão: As categorias de densidade racial podem contribuir para os estudos sobre a epidemiologia social e sobre as relações raciais no país.


ABSTRACT: Introduction: Racial density has not yet been explored in studies of racial inequalities in Brazil. Thisstudy identified categories of racial density in Brazilian cities and described the living and health context in these categories in 2000 and 2010, when demographic censuses were conducted. Method: Ecological study which used skin color or race information from the last two censuses to calculate racial density (the ratio of people aggregated to the same racial group) of the Brazilian cities each year. Four categories of racial density (Brown; Mixed-race, predominantly black; White/Caucasian; and Mixed-race, predominantly white). Socioeconomic, demographic and health indicators were described to each category. Results: The categories of racial density captured important inequalities throughout the census and also indicated the continuance of worse living and health conditions in the cities composed by Browns and mixed-race people, predominantly Black; better conditions were indicated in cities where White/Caucasians are predominant. The cities, composed mainly of Browns and mixed-race people, predominantly Black, presented younger age structure, worse human development indexes, greater social vulnerability, income concentration, infant and premature mortality (<65 years) and lower life expectancy in both censuses, as compared to other cities. Discussion: Similarly to other countries, the racial density reflected inequalities in the Brazilian living and health context as well as a time lag among the cities. Conclusion: The categories of racial density may contribute to social epidemiology and race relations studies in Brazil.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Child, Preschool , Child , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Health Status , Population Density , Racial Groups/statistics & numerical data , Race Factors/statistics & numerical data , Socioeconomic Factors , Time Factors , Brazil/epidemiology , Residence Characteristics , Life Expectancy/ethnology , Cities/ethnology , Sex Distribution , Age Distribution , Spatio-Temporal Analysis , Middle Aged
15.
Chongqing Medicine ; (36): 3169-3172,3176, 2017.
Article in Chinese | WPRIM | ID: wpr-610736

ABSTRACT

Objective To investigate the distribution characteristics of interleukin-27 gene rs17855750 G/T,rs40837 A/G polymorphism in Zhuang populations of Guangxi,and to compare the distribution differences of genotype and allele frequencies of interleukin-27 gene rs17855750 G/T,rs40837 A/G polymorphisms among different races.Methods The interleukin-27 gene rs17855750 G/T,rs40837 A/G polymorphisms were detected by SNaPshot SNP genotyping technique on 168 persons in Zhuang populations of Guangxi,frequencies of genotype and allele of interleukin-27 gene rs17855750 G/T,rs40837 A/G polymorphisms were analyzed in Zhuang populations,and was compared with the other four populations (HapMap-HCB,HapMap-JPT,HapMap-YRI,HapMap-TSI) from HapMap database.Results The most common genotype and allele of interleukin-27 gene rs17855750 G/T polymorphysms were TT(70.2%) and G(50.3%) in Zhuang populations of Guangxi,and the most common genotype and allele of interleukin-27 gene rs40837 G/T polymorphysms were AC(35.7 %) and C(52.1 %).There were no significant differences in the genotype and allele frequencies of interleukin-27 gene rs17855750 G/T,rs40837 A/G polymorphysms between male and female gender in Zhuang populations of Guangxi(P>0.05).The frequencies of allele and genotype distribution of IL-27 gene rs17855750 G/T polymorphisms were not significantly different when compared with HapMap-HCB(P>0.05),but were significantly different when compared with HapMap-JPT,HapMap-TSI and HapMap-YRI(P<0.01);The frequencies of allele and genotype distribution of intetleukin-27 gene rs40837 A/G polymorphisms were significantly different when compared with HapMap-HCB(P< 0.05),and were significantly different when compared with HapMap-JPT,HapMap-YRI and HapMap-TSI(P<0.01).Conclusion There are significant differences in the frequencies of allele and genotype distribution of interleukin-27 gene rs17855750 G/T,rs40837 A/G between Zhuang populations and other ethnic populations,and this variation may lead to a variety of clinical manifestation and morbidity of some diseases.

16.
Movimento (Porto Alegre) ; 22(4)out..-dez. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-875984

ABSTRACT

Resumo: São Paulo assistiu nas décadas de 20 e 30 do Século XX a realização do jogo "Preto X Branco", partida de futebol cuja singularidade era opor autodeclarados pretos contra brancos. O objetivo deste artigo foi interpretar o significado do autocontrole da violência nesses jogos, a partir da percepção da imprensa da época. Utilizamos como fontes as matérias dos periódicos paulistas de 1927-1931. Concluímos que a ausência de manifestações de violência nesses jogos rituais era interpretada como prova do nível de desenvolvimento e da afirmação da convivência pacífica e civilizada entre as principais raças formadoras da nação brasileira. (AU)


Resumen: São Paulo asistió, en las décadas de los 20 y 30 del Siglo XX, a la realización del juego "Blanco Vs. Negro", partidos de fútbol cuya singularidad era oponer a autodeclarados negros contra blancos. El propósito de este artículo es interpretar el significado del autocontrol de la violencia en estos juegos, a partir de la percepción de la prensa de la época. Las fuentes de esta investigación fueron artículos publicados por periódicos de São Paulo entre 1927 y 1931. Concluimos que la ausencia de manifestaciones de violencia en estos juegos rituales se interpretaba como prueba del nivel de desarrollo y convivencia pacífica y civilizada entre las principales razas que conforman la nación brasileña. (AU)


Abstract: In the 1920s and 1930s, "Black X White" football matches were held in São Paulo. They were unique for opposing self-declared blacks and whites. This article interprets the meaning of self-control of violence at those matches based on the press of that time. Our sources were articles published by São Paulo newspapers from 1927 to 1931. We concluded that the absence of violence manifestations at those ritual matches was interpreted as proof of the level of development and affirmed civilized and peaceful coexistence between the main races that formed the Brazilian nation. (AU)


Subject(s)
Humans , Male , History, 20th Century , Race Relations , Self-Control , Soccer
17.
Saúde Soc ; 25(3): 673-688, jul.-set. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-830874

ABSTRACT

Resumo Este artigo apresenta uma revisão crítica de teorias, técnicas e práticas que visam a potencialização da saúde de mulheres negras com foco em concepções sobre resiliência. Além da literatura acadêmica, em especial da psicologia, o texto mobiliza diferentes fontes sobre relações raciais, inclusive a produção do movimento social. Mulheres negras estão expostas à privação de direitos humanos, à ineficiência dos programas de governo na garantia do direito à educação e à saúde integral, entre outros. Estão também expostas à incidência frequente do racismo e do sexismo, que se traduzem em prejuízos à sua saúde. A concepção processual de resiliência adotada neste artigo, que resulta tanto da reflexão crítica sobre a literatura como de resultados de pesquisa apresentados, fortalece a adoção de uma perspectiva psicossocial, resultante da análise das vulnerabilidades integrada ao quadro dos direitos humanos. Conclui-se pela produtividade de iniciativas que incluam a sabedoria prática das mulheres negras e a valorização de experiências coletivas e transgeracionais que as apoiam para superar os contextos de alta vulnerabilidade a que estão expostas, estimulando a potencialização de processos de resiliência. Nessa perspectiva será necessário considerar não apenas o acolhimento das mulheres negras, mas também suas experiências e instâncias de pertencimento, suas trajetórias, suas redes, comunidades e territórios.


Abstract This article presents a critical overview of theories and practices that aim to enhance black women's health focusing on the concept of resilience. Beyond the academic literature, mostly from Pyschology, this text mobilizes different sources about racial relations, including the social movement production. Black women are exposed to human rights deprivation, to the inefficency of governmental programs that should guarantee the right to education and to comprehensive health care, among others. They are also frequently exposed to racism and sexism that affect their health. The concept of "resilience as a process" adopted in this article, a result of both the critical reflection on the literature and of research data, supports the adoption of a psychosocial approach resulting from vulnerabilities analysis integrated to a human rights based framework. The conclusion calls for initiatives that include the practical knowledge of black women and for valuing their collective and transgenerational experiences that has supported the overcome of their exposure to extreme vulnerable contexts, experiences that enhanced their processes of resilience. In this perspective, there is a need to consider not only black women's assistance and individual care but also their different experiences of belongingness, their trajectories, their networks, communities and territories.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Race Relations , Social Adjustment , Women's Health , Health Law , Black People , Health Policy , Health of Ethnic Minorities , Health Vulnerability , Sexism , Integrality in Health , Health Services , Human Rights
18.
Int. braz. j. urol ; 41(2): 360-366, Mar-Apr/2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-748293

ABSTRACT

Objectives To evaluate if the different results of prostate cancer risk between black and white Brazilian men may be associated with the varying methodology used to define participants as either Blacks or Whites. Patients and Methods We evaluated median PSA values, rate of PSA level ≥4.0 ng/mL, indications for prostate biopsy, prostate cancer detection rate, biopsy/cancer rate, cancer/biopsy rate, and the relative risk of cancer between blacks versus whites, blacks versus non-blacks (browns and whites), non-whites (browns and blacks) versus whites, African versus non-African descendants, and African descendants or blacks versus non-African descendants and non-blacks. Results From 1544 participants, there were 51.4% whites, 37.2% browns, 11.4% blacks, and 5.4% African descendants. Median PSA level was 0.9 ng/mL in whites, browns, and non-African descendants, compared to 1.2 ng/mL in blacks, and African descendants or blacks, and 1.3 ng/mL in African descendants. Indications for prostate biopsy were present in 16.9% for African descendants, 15.9% of black, 12.3% of white, 11.4% for non-African descendants, and 9.9% of brown participants. Prostate cancer was diagnosed in 30.3% of performed biopsies: 6.2% of African descendants, 5.1% of blacks, 3.3% of whites, 3.0% of non-African descendants, and 2.6% of browns. Conclusions Median PSA values were higher for Blacks versus Whites in all classification systems, except for non-white versus white men. The rate of prostate biopsy, prostate cancer detection rate, and relative risk for cancer was increased in African descendants, and African descendants or blacks, compared to non-African descendants, and non-African descendants and non-blacks, respectively. .


Subject(s)
Humans , Male , Middle Aged , Black People/ethnology , Ethnology/classification , White People/ethnology , Prostate-Specific Antigen/blood , Prostatic Neoplasms/ethnology , Risk Assessment/methods , Black People/classification , Biopsy , Brazil/ethnology , White People/classification , Multivariate Analysis , Prostate/pathology , Prostatic Neoplasms/pathology , Reference Values , Risk Factors
19.
Pesqui. prát. psicossociais ; 9(2): 257-266, dez. 2014.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-791693

ABSTRACT

Este artigo tem o objetivo de refletir sobre o processo de construção da identidade da pessoa negra em meio às relações raciais brasileiras. Para isso, fazemos um percurso histórico desde a época do Brasil Colônia, em que o sistema escravista era vigente, até o Brasil republicano e a abolição da escravatura, abordando conceitos como a ideologia do branqueamento, ocorrida no final do século XIX e o mito da democracia racial, ideia que foi se desenvolvendo a partir de meados do século XX. A percepção do modo como esses elementos se entrelaçam ajuda-nos a perceber que o caminho de conscientização e formação de uma identidade negra articulada a valores considerados positivos é um processo a ser construído.


This article has the objective of reflecting on the process of construction of the identity of the black person within the Brazilian racial relations. For that, we go back to the time of Colonial Brazil, when the slavery system was in force, advancing to Republican Brazil and to the abolition of slavery, approaching concepts such as the ideology of whitening, occurred at the end of the 19th century and the myth of the racial democracy, which was an idea which started to develop in the middle of the 20th century. The perception of how these elements were intertwined helps us to realize that the path towards the awareness and the formation of a black identity, articulated to values which are considered positive, is a process yet to be constructed.


Este artículo tiene el objetivo de reflexionar sobre el proceso de construcción de la identidad de la persona negra a través de las relaciones raciales en Brasil. Para ello, hacemos un recurrido histórico desde la época de Brasil colonial, tiempo en el que el sistema esclavista estaba en vigor, hasta el Brasil republicano y la abolición de la esclavitud, con el uso de conceptos tales como la ideología de blanqueamiento, que se produjo a finales del siglo XIX, y el mito de la democracia racial, una idea que se viene desarrollando desde mediados del siglo XX. La percepción de la forma en que esos elementos se entrelazan nos ayuda a darse cuenta de que el camino para la conciencia y la construcción de una identidad negra articulada a los valores considerados positivos es un proceso todavia em construcción.


Subject(s)
Race Relations , Social Identification , Awareness , Black People
20.
Cad. saúde pública ; 30(2): 305-317, 02/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-703185

ABSTRACT

We aimed to investigate whether life-course socioeconomic position mediates the association between skin color/race and occurrence of uterine leiomyomas. We analyzed 1,475 female civil servants with baseline data (1999-2001) of the Pró-Saúde Study in Rio de Janeiro State, Brazil. Life-course socioeconomic position was determined by parental education (early life socioeconomic position), participant education (socioeconomic position in early adulthood) and their combination (cumulative socioeconomic position). Gynecological/breast exams and health insurance status were considered markers of access to health care. Hazard ratios (HR) and 95% confidence intervals (95%CI) were estimated using Cox proportional hazards models. Compared with white women, black and parda (“brown”) women had higher risk of reporting uterine leiomyomas, respectively HR: 1.6, 95%CI: 1.2-2.1; HR: 1.4, 95%CI: 0.8-2.5. Estimates were virtually identical in models including different variables related to life-course socioeconomic position. This study corroborated previous evidence of higher uterine leiomyomas risk in women with darker skin color, and further suggest that life-course socioeconomic position adversity does not influence this association.


Nós investigamos se posição socioeconômica ao longo da vida medeia a associação entre cor/raça e ocorrência de mioma uterino. Analisamos 1.475 funcionárias públicas com dados na linha de base (1999-2001) do Estudo Pró-Saúde no Rio de Janeiro, Brasil. A posição socioeconômica ao longo da vida foi determinada pela escolaridade dos pais (posição socioeconômica precoce), escolaridade da participante (posição socioecônomica no inicio da vida adulta) e suas combinações (posição socioeconômica acumulada). Exames ginecológicos/mama e plano de saúde foram considerados marcadores de acesso à saúde. Razão de hazards (RH) e intervalos de 95% de confiança (IC95%) foram estimados por modelos de riscos proporcionais de Cox. Comparadas às mulheres brancas, as de cor preta e parda tiveram maior risco de relatarem mioma uterino (RH: 1,6, IC95%: 1,2-2,1; RH: 1,4, IC95%: 0,8-2,5, respectivamente). As estimativas foram praticamente idênticas nos modelos que incluíram as diferentes variáveis de posição socioeconômica ao longo da vida. Este estudo corrobora evidências prévias de maior risco de mioma uterino entre mulheres de cor da pele mais escura e também sugere que a posição socioeconômica ao longo da vida não influencia esta associação.


Hemos investigado si es estatus socioeconómico durante toda la vida influye en la asociación entre raza y presencia de mioma uterino. Se analizaron a 1.475 funcionarias, con datos provenientes de la cohorte Pró-Saúde (1999-2001) en Río de Janeiro, Brasil. La posición socioeconómica durante toda la vida se determinó por la educación de los padres (posición socioeconómica temprana), educación de la participante (posición socioeconómica principio de la edad adulta) y combinaciones de los mismos (posición socioeconómica acumulada). Exámenes ginecológicos/mama y el plan de salud se consideran marcadores de acceso a la salud. La razón de riesgo (hazards ratio, HR) y el intervalo de un 95% de confianza (IC95%) se calcularon utilizando modelos de riesgos proporcionales. La comparación entre mujeres blancas, negras y mulatas/mestizas concluyó que tenían un riesgo más elevado de mioma uterino, en los siguientes porcentajes respectivamente HR: 1,6 IC95%: 1,2-2,1; HR: 1,4 IC95%: 0,8-2,5. Las estimaciones fueron prácticamente idénticas en los modelos que incluyen diferentes variables de posición socioeconómica para toda la vida. Este estudio apoya la evidencia de mayor riesgo de mioma uterino entre mujeres de color de piel más oscuro y también sugiere que la posición socioeconómica para toda la vida no influye en esta asociación.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Middle Aged , Young Adult , Health Services Accessibility , Health Status Disparities , Leiomyoma/epidemiology , Socioeconomic Factors , Uterine Neoplasms/epidemiology , Black People , Brazil/epidemiology , White People , Longitudinal Studies , Leiomyoma/ethnology , Risk Factors , Uterine Neoplasms/ethnology
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL